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Município adquire vários imóveis com interesse ambiental, cultural, e para desenvolvimento económico

Investimento global de 871 mil euros.

 



O Município de Azambuja adquiriu, recentemente, um conjunto de imóveis com objetivos nas áreas da valorização ambiental, da rede de espaços culturais, da reabilitação urbana e do desenvolvimento económico. As aquisições totalizam um investimento na ordem dos 871 mil euros e os prédios localizam-se em Aveiras de Cima, em Manique do Intendente e em Vila Nova de S. Pedro.

Na vila de Aveiras de Cima, a Câmara comprou o edifício do antigo cinema e um conjunto de casas adjacentes, pelo valor de 495 mil euros.

O antigo Cine-Aveiras, sem atividade há um largo período de tempo, encontra-se em avançado estado de degradação, mas dada a sua centralidade e o valor simbólico para a população local, o município pretende reabilitar o espaço e reativá-lo como centro cultural. Já os três edifícios contíguos ao cinema serão demolidos, proporcionando a ampliação do emblemático Largo da República, em pleno coração de Aveiras de Cima.

Ainda no núcleo central de Aveiras de Cima, foram adquiridas duas casas devolutas e um terreno, com acessos à Travessa da Fonte Santa e à Rua António Amaro dos Santos. O objetivo é criar uma grande bolsa de estacionamento numa localização privilegiada, minimizando, assim, um dos principais problemas à fluidez da circulação automóvel e facilitando o acesso ao comércio e à restauração desta localidade.

Na União de Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de S. Pedro e Maçussa, o município realizou duas compras de imóveis com grande significado e perspetivas de futuro.

Em Manique do Intendente foi adquirido, por 80 mil euros, o terreno ocupado pelo paúl existente junto à Escola Básica Integrada. Estende-se numa área de 97 mil metros quadrados e constitui um riquíssimo património natural do Concelho de Azambuja. Aliás, com as alterações climáticas e a progressiva redução das zonas húmidas, a importância do paúl de Manique do Intendente em termos de biodiversidade, nomeadamente em avifauna, é já reconhecida num contexto nacional.

Esta visibilidade deve-se, em grande parte, ao trabalho de um grupo de interesse local dinamizado por professores e alunos do Agrupamento de Escolas do Alto de Azambuja. O objetivo do município é continuar a apoiar esse trabalho e, agora que é proprietário do paúl, investir na criação de condições que o tornem um local de observação e de estudo, acessível a todos os estudiosos da vida selvagem e amantes da natureza em geral.

Em Vila Nova de S. Pedro, a Câmara Municipal investiu 21 mil euros na aquisição de três parcelas de terreno incluídas na área do “castro” que, recorde-se, é monumento nacional e assume um grande relevo nos objetivos da autarquia a nível do património cultural.

O processo não tem sido fácil, visto estarem em causa várias outras parcelas, no entanto o município continua a negociar com esses proprietários no sentido de adquirir a totalidade da área necessária à exploração arqueológica do povoado calcolítico. A conclusão desse processo será o passo decisivo para o aprofundamento dos trabalhos académicos de exploração e estudo, desenvolvidos em colaboração com a Associação dos Arqueólogos Portugueses, com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, ainda com o apoio da União de Freguesias. Todo este esforço do município tem como desiderato a valorização científica e turística do monumento, como grande fator de promoção de todo o Concelho de Azambuja.

 

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