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Feriado Municipal a 21 de maio - Quinta-feira da Ascensão

A Quinta-feira da Ascensão, popularmente conhecida como Quinta-feira da Espiga, ocorre anualmente 40 dias após o domingo de Páscoa, sendo considerado “o dia mais santo do ano”, em que se comemora a Ascensão de Jesus ao céu.

Associada a este facto religioso, existe a tradição pagã de, neste dia, as pessoas irem ao campo apanhar o raminho da espiga, iniciativa que se mantém ainda hoje em alguns municípios mais rurais do país, onde se assinala esta data como feriado municipal, como é o caso de Azambuja.

Manda a tradição que neste dia se faça um ramo de espiga, que deve ser constituído por espigas de trigo sempre em número ímpar, um pequeno tronco de oliveira, papoilas, margaridas, videira e alecrim. Depois de feito, o ramo deve depois ser colocado atrás da porta de casa, até ao ano seguinte, para que nela exista pão, azeite, dinheiro, saúde e alegria durante todo o ano.

O dia da espiga era também o "dia da hora", um dia em que não se devia trabalhar, já que havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

Cada um dos componentes do ramo da espiga tem uma simbologia associada:

» Espiga – pão

» Margarida (ou malmequer) – fortuna

» Papoila - amor

» Oliveira - paz

» Videira - alegria

» Alecrim – Saúde

 

 

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